Um grupo de motociclistas que trabalham com entregas para aplicativos de comida invadiu uma casa e depredou o carro de um morador de Bauru (SP) neste domingo (21). Um vídeo que passou a circular em redes sociais mostrou a ação (assista acima).

Nas imagens, é possível ver que mais de uma dezena de motoboys reunidos em frente a uma residência no região do Jardim Brasil. Os entregadores derrubaram o portão da garagem e, em seguida, entraram no local e vandalizaram um carro.

Em postagens nas redes sociais, motoboys disseram que o morador da casa é um cliente que aplica golpes para não pagar pelas encomendas. De acordo com eles, para fazer isso o homem registrava nos aplicativos que não havia recebido as encomendas.

Em razão disso, entregadores teriam sido impedidos de fazer novas de novas entregas.

O delegado Eduardo Herrera afirmou que nenhuma ocorrência foi registrada.

Em nota, o Sindimoto, sindicato que representa os trabalhadores do setor em Bauru e região, manifestou “repúdio aos atos de vandalismo praticados contra patrimônio público ou privado de qualquer natureza bem como racismo e de apologia à violência”.

No texto, a entidade sindical diz que tomará todas as providências para apurar o fato e, se identificada a participação de membros filiados à entidade, fará o seu desligamento imediato.

Nota do aplicativo

Em nota, o iFood esclarece que repudia qualquer ato de violência e, ao tomar conhecimento de relatos como este, apura a ocorrência e toma as medidas cabíveis.

A empresa diz no texto diz que “trabalha constantemente para dar mais clareza sobre sua política de desativação de usuários e que essa medida só é tomada quando há descumprimento dos termos e condições de utilização da plataforma, como casos de extravio, fraudes de pagamento e cessão de contas a terceiros.

O iFood reitera que o parceiro de entrega (motoboy) não tem acesso às avaliações feitas individualmente pelos clientes. Por meio do app iFood para Entregador, é possível visualizar apenas a quantidade total de avaliações e o teor (positivo ou negativo).

A empresa informa que “está à disposição para colaborar com a investigação do caso e aguarda mais informações das autoridades responsáveis para apurar internamente e tomar as providências cabíveis”.

Também nota, a empresa Rappi informa que os bloqueios na plataforma são restritos ao não cumprimento dos Termos e Condições previamente informados no momento do cadastro e que há um canal dentro do app do entregador parceiro para que eles possam ser revistos.

Ao abrir o ticket, o entregador parceiro pode descrever detalhadamente o caso e colocar tudo o que achar pertinente: número de pedidos, prints de chats ou WhatsApp – tudo pode ser enviado para a Central de Ajuda revisar a situação.

A Rappi ressalta também que os entregadores parceiros (motoboys) não têm acesso aos nomes dos usuários que fazem as avaliações das entregas, sejam elas positivas ou negativas. “O processo é completamente sigiloso e apenas o time interno do Rappi pode visualizar as informações”, diz o texto.

Fonte: G1



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