Quando o WhatsApp, aplicativo de mensagens mais usado do Brasil,
apresenta instabilidade ou fica fora do ar, usuários migram em massa para outras
redes sociais e até para o SMS.
Nesta segunda-feira (4), os serviços do grupo Facebook sofreram
um dos maiores apagões da história, com queda em diversos países, e a população
procurou por outros apps de mensagem para se comunicar e trabalhar.
Confira outras alternativas gratuitas de comunicação:
TELEGRAM
O aplicativo russo Telegram tem ganhado cada vez mais relevância
entre usuários brasileiros. Sem limite de encaminhamento de mensagens e com
grupos que suportam milhares de pessoas, a plataforma tem uma interface
amigável e boa qualidade de videochamada.
É possível encontrar pessoas pelo nome de usuário ou número de
telefone e entrar em grupos específicos. O aplicativo, porém, é "terra de
ninguém", pois não tem representação legal no Brasil e diretrizes para
coibir spam ou conteúdo ilícito.
SIGNAL
O Signal é considerado entre especialistas o mais protetivo à
privacidade. Sem possibilidade de captura de tela e com forte critptografia, o
mensageiro é muito utilizado por ativistas e jornalistas pela possibilidade de
exclusão de conteúdo sem vestígios.
TWITTER
A rede social de textos curtos tem a conversa pública no DNA,
mas é possível enviar mensagens diretas e privadas a usuários inscritos.
LINKEDIN
Assim como o Twitter, o LinkedIn não foi criado especialmente
para a conversa rápida. Trata-se de uma rede para contatos e publicações
profissionais, mas é possível enviar mensagens a amigos e a adesão no Brasil é
alta, portanto há chance de encontrar conhecidos com facilidade na rede.
DISCORD
O Discord é uma plataforma para as atividades em grupo, como
partidas de videogame e discussões sobre diferentes tópicos. É possível criar
salas de reuniões e fazer videochamadas. O ponto negativo é que ele ainda não é
tão popular no Brasil, então é mais difícil encontrar contatos próximos.
HANGOUTS
O bate-papo do Gmail, do Google, caiu em desuso nos últimos anos
com a possibilidade de fazer videochamadas pelo Meets, também do Google. Mas
como o email é o mais usado por brasileiros, é possível que sua mensagem apite
no celular de algum conhecido.
TIK TOK
A rede de vídeos curtos permite a troca de mensagens com amigos,
embora os espaços sejam mais dedicados a comentários e interações públicas.
Muito popular entre jovens no Brasil, a plataforma não é considerada de fácil
uso por nascidos antes da geração Z.