Apesar de um pouco mais cara,
gasolina conta eficiência energética e rendimento melhores que do álcool.
Assim que o motorista chega ao posto para abastecer, logo vem a
dúvida: gasolina ou etanol? À primeira vista, o
álcool chama a atenção pelo menor valor cobrado, porém, quando observadas
questões de eficiência
energética e rendimento,
pagar menos pode sair mais caro. De acordo com especialistas, vale a pena
abastecer com etanol somente quando seu preço está abaixo de 70% do que é cobrado
pelo litro da gasolina. Cenário diferente do que é visto hoje no país. Segundo dados da Agência
Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), coletados entre os
dias 3 e 9 de outubro, o preço médio da gasolina comum no país chegou a R$
6,117.
No caso da aditivada, o valor encontrado foi de R$ 6,272. Quando
analisado o etanol, o valor médio chegou a R$ 4,755. Isso representa proporções
de 76% e 78%, respectivamente. Ou seja, levando em conta o custo-benefício,
a gasolina seria a melhor alternativa.
Etanol deixa de ser vantajoso em todos os
estado
O ato de abastecer com etanol deixou de ser vantajoso em todas as
unidades federativas do Brasil. No estado do Amapá, por exemplo, o preço do
hidratado já supera o da gasolina. No Rio Grande Sul, Santa Catarina, Roraima e
Sergipe os preços já são bem semelhantes, com proporções maiores que 90%.